10 Janeiro de 2014
JESUS, O SUMO SACERDOTE ETERNO.
JESUS, O SUMO SACERDOTE ETERNO.
Introdução
“Porque não
temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém
um que, como nos, em tudo foi tentado, mas sem pecado” (Hb 4.15).
O nosso Sumo
Sacerdote eterno, Jesus, intercede por Sua Igreja e lhe garante vitória
completa.
TEXTO: Ap 1.13-18; Hb 4.14-16; 8.1,2
Ap 1.13 - E no meio dos sete
castiçais um semelhante ao Filho do homem, vestido até aos pés de um vestido
comprido, e cingido pelos peitos com um cinto de ouro.
14 - E a sua cabeça e cabelos
eram brancos como lã branca, como a neve, e os seus olhos como chama de fogo;
15 - E os seus pés, semelhantes
a latão reluzente como se tivessem sido refinados numa fornalha, e a sua voz
como a voz de muitas águas.
16 - É ele tinha na sua destra
sete estrelas; e da sua boca saía uma aguda espada de dois fios; e o seu rosto
era como o sol, quando na sua força resplandece.
17 - E eu, quando o vi, caí, a
seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas;
Eu sou o primeiro e o último;
18 - E o que vivo e fui morto,
mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e
do inferno.
Hb 4.14 - Visto que temos um
grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos céus, retenhamos
firmemente a nossa confissão.
15 - Porque não temos um sumo
sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como
nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.
16 - Cheguemos, pois com
confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar
graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno.
8.1 - Ora a suma do que temos
dito é que temos um sumo sacerdote tal, que está assentado nos céus á destra do
trono da majestade,
2 - Ministro do santuário, e do
verdadeiro tabernáculo, o qual o Senhor fundou, e não o homem.
I.
JOÃO VIU A JESUS GLORIFICADO NO CÉU
1.
Jesus, o Filho do homem, no céu!
(Ap 1.13). O mesmo
Jesus que morreu, ressuscitou e subiu ao céu, foi agora, em cumprimento de sua própria
palavra (Mt 26.64), visto por João,
como o Filho do homem.
O
corpo glorificado de Jesus.
Jesus
apareceu com um corpo glorificado. Essa era a manifestação daquela gloria que
Ele possuía com seu Pai, antes que o mundo existisse (Jo 17.5), mas que
resolvera dela se afastar para vir a este mundo, preferindo a humilhação (Fp
2.6-8). Deus, porém, o exaltou soberanamente (Fp 2.9,10) e, então, seu rosto
brilhava como o sol (Ap 1.16); seus olhos, como chama de fogo (ApI.14) podiam
ver todas as coisas (SI 139.7; Ap 2.23); seus pés reluziam como metal polido
(Ap 1.15), simbolizando a plenitude de seu poder (Is 43.13; Lc 1.37), e da sua
boca saia uma aguda espada (Ap 1.16), que é a Palavra de Deus (Ap 19.13).
O detalhe mais importante desta visão é que Jesus aparece
como Sumo Sacerdote, visto de vestes compridas (Ap 1.13).
II. O SUMO SACERDOTE
NO ANTIGO TESTAMENTO
Sacerdote sobre
sacerdote.
O sumo sacerdote, personagem principal da vida religiosa
de Israel, era o superintendente dos demais sacerdotes, sobre eles exercendo
autoridade e liderança. Chamado também de príncipe (At 23.5); suas vestes
destacavam-no dos demais companheiros (Ex 28).
2.
A competência do sumo sacerdote. A
ele cabia ministrar a consagração dos reis (1
Rs 1.32,34), presidir julgamentos (Dt
17.8-10) e entrar no Santíssimo uma vez por ano, no dia da grande expiação,
com o sangue do sacrifício, ocasião em que trajava uma túnica de linho fino (Lv 16.1-15), semelhante a que Jesus
vestia, quando João O viu.
III.
JESUS, O NOSSO SUMO SACERDOTE.
1.
Ungido de Deus. Na
noite em que Jesus nasceu um anjo proclamou aos pastores a seguinte mensagem:
“Nasceu hoje, Cristo, o Senhor” (Lc
2.9-14). Cristo é um nome grego com o mesmo sentido de MESSIAS, em
hebraico. Ambos significam o UNGIDO.
No inicio do seu ministério terreno, Jesus foi ungido
pelo poder do Espirito Santo (Lc 3.22).
Ele mesmo disse: “O Espirito do Senhor é sobre mim, pois me ungiu...” (Lc 4.18).
2. O tríplice
ministério de Cristo.
Cristo, o Ungido de
Deus (SI 2.2; 45.7; Is 61.1) foi
investido por Deus de três ministérios: profeta (Mt 13.57); sacerdote (Hb 3.1-4; 7.27; 8.1,2); e rei (Jo 18.37).
Ele iniciou seu ministério sacerdotal quando subiu ao Gólgota, e continua a
exercê-lo a destra de Deus (Hb 8.1,2), até que seja declarado Rei eterno.
IV.
JESUS CUMPRE OS OFÍCIOS DO SUMO SACERDOTE
1.
O ofício sacerdotal. Cabia
ao sacerdote levar a vitima do sacrifico ao altar (Lv 4.24). Jesus assim agiu quando
de uma vez por todas (Rm 6.10) subiu ao Gólgota e sacrificou a si mesmo (Ef
5.2), como Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1.29; Is 53.10).
Deste modo, “tudo está consumado” (Jo 19.30).
2.
O sangue e o propiciatório.
Após o sacrifício, o
sumo sacerdote espargia o sangue sobre o propiciatório. Era deste modo que o
sumo sacerdote levava a efeito o cerimonial da expiação (Ex 25.22; 'Nm 7.89).
Jesus fez o mesmo, pois com seu próprio sangue entrou no santuário do céu (Hb
9.12). Ele e o nosso Propiciatório (Rm 3.24) e a nossa propiciação (1 Jo
2.1,2). Suas feridas falam, no céu, em nosso favor (Ap 5.6).
3.
A bênção depois da expiação. Depois
da expiação o sacerdote saia para abençoar o povo (Lv 9:18-22). Assim fez Jesus
também. Do céu enviou o Espirito Santo, para habitar junto aos que aceitam a redenção
proporcionada pelo seu sangue (Jo 7.38,39; At 2.1-4; 32.33). Assentado a destra
de Deus (Hb 8.1,2). Ele intercede por nós (Hb 7.25; Rm 8.34), convidando a
todos para se chegarem a Ele a fim de serem ajudados em tempo oportuno, porque se
compadece de nossas fraquezas (Hb 4.14-16). Maravilhoso Jesus!!!
V. JESUS SUPERVISIONA AS IGREJAS
1.
Jesus conhece a Igreja. Jesus
andava entre os sete castiçais, isto é, no meio das igrejas (Ap 1.13.20), das
quais é a cabeça (Ef 1:22,23), o grande Pastor (Hb 13.20) e Edificador (Mt
16.18). Ele as conhece nos mínimos detalhes, chegando mesmo a afirmar: “EU SEI
as tuas obras” (Ap 2.2,9,13).
O Senhor conhece o modo como seus ministros exercem o ministério
(Hb 13.17), e como cada membro, anda em sua casa (1Tm 3.15; Ec;5.1). Ele vê
tanto o progresso espiritual dos crentes (Ap 2.14), como os perigos que os ameaçam.
2.
Jesus está no meio da Igreja.
Jesus, o Onipotente,
sempre esta em contato com Sua Igreja (Mt 28.20). Como inspecionou as igrejas
da Ásia Menor, observa com grande atenção as de hoje. Pecamos, portanto, de coração:
“Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus
pensamentos. E vê se há em mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno”
(SI 139.23,24).
VI. O SUMO SACERDOTE CUIDA DOS
CASTIÇAIS
1.
No passado. No Antigo
Testamento o cuidado do castiçal estava sob a responsabilidade do sacerdote,
que, a cada manhã e tarde, na hora de queimar o incenso, também punha em ordem às
lâmpadas (Ex 30.7,8), ocasião em que renovava o azeite (Ex 27.20,21). Com
espevitadores e apagadores (Ex 25.38), ele também as mantinha acesas, sem fazer
fumaça e sem exalar mau cheiro.
2. Na atualidade. E exatamente isto que Jesus, o nosso
Sumo Sacerdote, esta fazendo. Quando os crentes “queimam o incenso”, isto e,
buscam o Senhor em oração (SI141.2), Ele, então, renova-lhes o azeite que suas lâmpadas
consumiram e batiza com o Espirito Santo (At 2.1-4; 4.31; 2 Co 4.16). E por
meio destes encontros contínuos que nossas lâmpadas se conservarão acesas (Rm 12.11,12).
' ' Jesus deseja também que nossas lâmpadas possam arder,
sem que haja fumaça ou mau cheiro. Os espevitadores e apagadores do Antigo
Testamento simbolizam a aplicação da doutrina para uso correto dos \ dons do
Espirito Santo. Aquele, pois, cujo pavio está fumegando de meninice ou
exageros, deve aprender a brilhar através da sã doutrina, de modo a glorificar
a Jesus, beneficiar os pecadores (Fp 2.15) e trazer plena edificação a Igreja
(1 Co 14.12).
Conclusão: Evite esquecer que Jesus morreu na cruz do calvário para morrer por nós se fez maldição para que nós poderssimos ter vida e vida eterna.
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