quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

O ANJO DA IGREJA NA MÃO DO SENHOR
Introdução
Com ele a minha mão ficara firme, e o meu braço o fortalecera” (Sl 89.21).
Ao designar os pastores como “anjo da igreja”, Jesus mostra a Sua confiança neles, bem como a responsabilidade que pesa sobre seus ombros.

TEXTO BÍBLICO BÁSICO
Ap 1.16,20; 2.1; At 11.21; Sl 89.20,21

Ap 1.16 - E ele tinha na sua destra sete estrelas; e da sua boca saía uma aguda espada de dois fios; e o seu rosto era como o sol, quando na sua força resplandece.
20-0 mistério das sete estrelas, que viste na minha destra, e dos sete castiçais de ouro. As sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete castiçais, que viste, são as igrejas.
2.1 - Escreve ao anjo da igreja que está em Éfeso: Isto diz aquele que tem na sua destra as sete estrelas, que anda no meio dos sete castiçais de ouro.
At 11.21 - E a mão do Senhor era com eles; e grande número creu e se converteu a Cristo.
Sl 89.20 - Achei a Davi, meu servo; com o meu santo óleo o ungi.
21 - Com ele a minha mão ficará firme, e o meu braço o fortalecerá.

I. OS PASTORES DAS IGREJAS SÃO CHAMADOS ANJOS

1. Os anjos são seres criados.
Eles foram criados por Deus antes mesmo da fundação do mundo (Ne 9.6; Cl 1.16; Jo 38.7). Os anjos são classificados como arcanjos, querubins, serafins e anjos. O numero deles é incalculável (Ap 5.11; Hb 12.22). Eles são espíritos ministradores, subordinados ao Filho de Deus (Ef 1.22,23; Cl 1.16) para atender a todas as suas ordens (Sl 103.19-21; Hb 1.7) em favor dos que hão de herdar a salvação (Hb 1.14). Gabriel disse: “Assisto diante de Deus” (Lc 1.19). A atividade dos pastores, portanto, assemelha-se a dos anjos.
2. O serviço dos pastores.
Deus considera o serviço dos pastores intimamente ligado ao céu. Por isso Ele os chama de “anjos”. Os sacerdotes também eram assim chamados (Ml 2.7) e, igualmente João Batista (Ml 3.1; Mt 11.10,11). Assim como os anjos, os pastores são feitos por Deus para serem ministros e servirem a favor dos que hão de herdar a salvação. Que grandeza! Qualquer homem poderá livremente escolher a profissão que desejar se para isto tiver condições. Porem, para ser ministro e necessário ter a chamada de Deus (Hb 5.4). Os pastores também não são absolutos, mas inteiramente submissos à obra de Deus. Eles devem estar sempre à disposição de Deus para cumprir Sua vontade, como os anjos.

II. RESPONSABILIDADES DO ANJO DA IGREJA
1. A igreja tem um responsável.                                                                                                                                               Jesus considera o anjo da igreja como responsável por ela. Embora houvesse vários anciãos (At 20.18), Jesus se dirigia, quando tinha um assunto de alta responsabilidade, ao anjo da igreja, porque a ele o Espirito Santo havia constituído como responsável pelo rebanho (At 13.1-4; 20.28).
2. Jesus chama a atenção do anjo da igreja.                                                                   
“Tenho contra ti” (Ap 2.5,20). “Porque tens lá” (Ap 2.14). Vemos aqui a grande responsabilidade que pesa sobre os ombros do pastor. Ele não está somente encarregado da edificação da igreja (Ef 4.12) ou de leva-la a pastos verdejantes (SI 23.2,3). Todavia deve também vigiar para que o lobo não venha arrebatar as ovelhas (At 20.28-30); e zelar para que o mundo não tome de assalto a igreja (Ap 2.14,15). É seu dever cuidar, outros sim, para que o fogo do altar espiritual não venha a se apagar (Lv 6.13;) (Rm. 12.11) “Sê, pois zeloso (Ap. 3.l9), é que o Senhor recomenda aos pastores a serviço da Sua Igreja.
3. Oração pelos pastores.                                                                                                                            
  A igreja deve orar por seus pastores. O apostolo Paulo pedia sempre orações pelo seu trabalho (Rm 15.30; 2 Co 1.11; Ef 6.18; Fp 1.19; Cl 4.3; 1 Ts 5.25, etc). A carga sobre ele era pesada. Sejamos como Arão e Hur, que seguravam os braços de Moises até a vitória final (Ex 17.8-15). Deus recompensara os que assim fizerem (Hb 6.10).

III. JOÃO VIU O ANJO DE CADA IGREJA COMO ESTRELA
1. As estrelas são astros da imensidão do Universo.
Deus (as criou (SI 8.3; 148.3,5) e conhece tanto o seu numero como os nomes de todas elas (Sl.147:4; Is.40.26). Ele fixou leis para governa-las. Cada uma tem orbita própria determinada (Jz 5.20). Quando Deus chama seus servos de estrelas, deseja com isto, destacar a grandeza que consiste em prestar-Lhe serviço.
2. A trajetória das estrelas.
As estrelas tem sua trajetória determinada pelo Criador. Assim também o servo do Senhor deve ter a sua “rota” por Ele definida, já que, de antemão, preparou as boas obras, a fim de andarmos nelas (Ef 2.10). Um obreiro fiel a direção de Deus pode ser um exemplo a ajudar outros a acharem o rumo certo. Se, porém, se afastar da “rota” tomar-se- a uma “estrela errante” (Jd 13). Que Deus nos guarde!

IV. AS ESTRELAS TÊM BRILHO PERMANENTE
1. As estrelas são luzentes.                                                                                                                 
 (SI148.3). A Bíblia mesma fala do fulgor das estrelas (Dn 12.3). Elas diferem, em gloria, uma das outras, porém todas manifestam a gloria do Criador (SI.8.3,9), e foram colocadas para alumiar a noite (SI 136.9; Gn 1.14,16; Jr.31.35). Feliz é a igreja cujo pastor, qual estrela cintilante, é capaz de dirigi-la sem tropeços em meio às densas trevas deste século.
2. Os servos de Deus devem resplandecer.                                                        
Deus quer que os seus servos resplandeçam como astros no mundo (Fp 2.15). Lemos na Bíblia que João Batista (Jo 5.35); Moises (Ex 34.29); Estevão (At.6.15) e tantos outros servos de Deus brilharam e se tornaram uma benção. Resplandeça, portanto, a luz do Evangelho em nós e através de nós (Co.4.4)“ Levanta-te e resplandece...”(Is. 60.1),é o que nos recomenda o Senhor.

V. JOÃO VIU AS ESTRELAS NA MÃO DO SENHOR.
Vejamos as ricas bênçãos que acompanham aos que estão na mão do Senhor.
1. São instrumentos para o bem.                                                                                                      
 O Senhor os usa como instrumentos. Jesus disse que Paulo era um “instrumento escolhido” por Ele (At 9.15). A mão do Senhor opera milagres (At 4.30). Quando o servo de Deus esta seguro em Sua mão, Deus então faz “por suas mãos” (dos seus servos) sinais e prodígios. (At 14.3). A mão do Senhor deu vitória aos crentes em Jerusalém (At11.21).
2. A mão do Senhor tem poder
1 (Is 66.2; Ex 15.6). Nela somos beneficiados, pois fortalece (Ez 3.14); conforta (Dn 10.18); sustenta (SI.63.8) e abre caminhos diante de nós quando nossos recursos se esgotam (Ne 2.8; Ed 8.31). O Senhor diz: “Não temas, que eu te ajudo” (Is. 41:13).
3. A mão do Senhor guia
 (SI.73.23)  Assim como o pai ou a mãe segura pela mão o filhinho quando este começa andar, a fim de que não tropece e caia, da mesma forma Deus segura a mão dos que ministram para que eles não tropecem e caiam, fazendo-os caminhar pelos caminhos que Ele próprio traçou (Ef 2.10).
4. A mão do Senhor guarda
 (Jo. 10.28,29). Aqueles que estão na mão do Senhor, estão a salvo do perigo (SI 27.5).
5. Á mão do Senhor leva à vitória.
Os que estão na mão do Senhor, reconhecem que por ela venceram. Estes dizem: “Saibam, que NISTO está a TUA MÃO, e que tu, SENHOR, o fizeste” (SI 109.27; Is.26.16). Toda a gloria pertence exclusivamente ao Senhor (At 14.26,27).
VI. COMO AS ESTRELAS CHEGAM NA MÃO DO SENHOR
1. Jesus quer o homem espontâneo.
Jesus não força o homem, mas o abençoa, à medida que sua própria vontade permita. Quando ele ABRE a porta, Jesus entra em sua casa (o coração) (Ap 3.20). E quem mais QUISER Jesus lhe dará da água da vida (Ap 22.17). Só quando o homem clama contrito, Deus se inclina para ele e o tira do lago horrível dos temores (SI 40.1-3).
Assim também Jesus não usa a forca para ter-nos em suas mãos. Embora Ele nos tenha comprado (1 Co 6.20) e possua direito sobre nós, mesmo assim ele ainda pede: “Dá- me, filho meu o teu coração” (Pv. 23.26). Paulo recomenda: “Rogo- vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo” (Rm 12.1). Devemos, pois, voluntariamente, fazer como os crentes da Macedônia, que “a si mesmos se deram primeiramente ao Senhor” (2 Co 8.5).
2. Jesus quer todo o nosso ser.
A maior necessidade presente e que todos os servos do Senhor entreguem a sua vida INTEIRAMENTE A JESUS. Ele quer ser o SENHOR sobre nossas vidas (Rm 14.9). Aqueles que entram no caminho da plena obediência experimentam a plenitude de Seu poder (At 5.32).
Deus quer isto! E você, caro amigo, deseja também?


sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

10 Janeiro de 2014

JESUS, O SUMO SACERDOTE ETERNO.


Introdução
“Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nos, em tudo foi tentado, mas sem pecado” (Hb 4.15).

O nosso Sumo Sacerdote eterno, Jesus, intercede por Sua Igreja e lhe garante vitória completa.

TEXTO: Ap 1.13-18; Hb 4.14-16; 8.1,2

Ap 1.13 - E no meio dos sete castiçais um semelhante ao Filho do homem, vestido até aos pés de um vestido comprido, e cingido pelos peitos com um cinto de ouro.
14 - E a sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca, como a neve, e os seus olhos como chama de fogo;
15 - E os seus pés, semelhantes a latão reluzente como se tivessem sido refinados numa fornalha, e a sua voz como a voz de muitas águas.
16 - É ele tinha na sua destra sete estrelas; e da sua boca saía uma aguda espada de dois fios; e o seu rosto era como o sol, quando na sua força resplandece.
17 - E eu, quando o vi, caí, a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas; Eu sou o primeiro e o último;
18 - E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno.

Hb 4.14 - Visto que temos um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos céus, retenhamos firmemente a nossa confissão.
15 - Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.
16 - Cheguemos, pois com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno.
8.1 - Ora a suma do que temos dito é que temos um sumo sacerdote tal, que está assentado nos céus á destra do trono da majestade,
2 - Ministro do santuário, e do verdadeiro tabernáculo, o qual o Senhor fundou, e não o homem.

I. JOÃO VIU A JESUS GLORIFICADO NO CÉU

1. Jesus, o Filho do homem, no céu! (Ap 1.13). O mesmo Jesus que morreu, ressuscitou e subiu ao céu, foi agora, em cumprimento de sua própria palavra (Mt 26.64), visto por João, como o Filho do homem.

O corpo glorificado de Jesus. 
Jesus apareceu com um corpo glorificado. Essa era a manifestação daquela gloria que Ele possuía com seu Pai, antes que o mundo existisse (Jo 17.5), mas que resolvera dela se afastar para vir a este mundo, preferindo a humilhação (Fp 2.6-8). Deus, porém, o exaltou soberanamente (Fp 2.9,10) e, então, seu rosto brilhava como o sol (Ap 1.16); seus olhos, como chama de fogo (ApI.14) podiam ver todas as coisas (SI 139.7; Ap 2.23); seus pés reluziam como metal polido (Ap 1.15), simbolizando a plenitude de seu poder (Is 43.13; Lc 1.37), e da sua boca saia uma aguda espada (Ap 1.16), que é a Palavra de Deus (Ap 19.13).
O detalhe mais importante desta visão é que Jesus aparece como Sumo Sacerdote, visto de vestes compridas (Ap 1.13).

II. O SUMO SACERDOTE NO ANTIGO TESTAMENTO

Sacerdote sobre sacerdote.
O sumo sacerdote, personagem principal da vida religiosa de Israel, era o superintendente dos demais sacerdotes, sobre eles exercendo autoridade e liderança. Chamado também de príncipe (At 23.5); suas vestes destacavam-no dos demais companheiros (Ex 28).

2. A competência do sumo sacerdote. A ele cabia ministrar a consagração dos reis (1 Rs 1.32,34), presidir julgamentos (Dt 17.8-10) e entrar no Santíssimo uma vez por ano, no dia da grande expiação, com o sangue do sacrifício, ocasião em que trajava uma túnica de linho fino (Lv 16.1-15), semelhante a que Jesus vestia, quando João O viu.

III. JESUS, O NOSSO SUMO SACERDOTE.

1. Ungido de Deus. Na noite em que Jesus nasceu um anjo proclamou aos pastores a seguinte mensagem: “Nasceu hoje, Cristo, o Senhor” (Lc 2.9-14). Cristo é um nome grego com o mesmo sentido de MESSIAS, em hebraico. Ambos significam o UNGIDO.
No inicio do seu ministério terreno, Jesus foi ungido pelo poder do Espirito Santo (Lc 3.22). Ele mesmo disse: “O Espirito do Senhor é sobre mim, pois me ungiu...” (Lc 4.18).

2. O tríplice ministério de Cristo. Cristo, o Ungido de Deus (SI 2.2; 45.7; Is 61.1) foi investido por Deus de três ministérios: profeta (Mt 13.57); sacerdote (Hb 3.1-4; 7.27; 8.1,2); e rei (Jo 18.37). Ele iniciou seu ministério sacerdotal quando subiu ao Gólgota, e continua a exercê-lo a destra de Deus (Hb 8.1,2), até que seja declarado Rei eterno.

IV. JESUS CUMPRE OS OFÍCIOS DO SUMO SACERDOTE

1. O ofício sacerdotal. Cabia ao sacerdote levar a vitima do sacrifico ao altar (Lv 4.24). Jesus assim agiu quando de uma vez por todas (Rm 6.10) subiu ao Gólgota e sacrificou a si mesmo (Ef 5.2), como Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1.29; Is 53.10). Deste modo, “tudo está consumado” (Jo 19.30).

2. O sangue e o propiciatório. Após o sacrifício, o sumo sacerdote espargia o sangue sobre o propiciatório. Era deste modo que o sumo sacerdote levava a efeito o cerimonial da expiação (Ex 25.22; 'Nm 7.89). Jesus fez o mesmo, pois com seu próprio sangue entrou no santuário do céu (Hb 9.12). Ele e o nosso Propiciatório (Rm 3.24) e a nossa propiciação (1 Jo 2.1,2). Suas feridas falam, no céu, em nosso favor (Ap 5.6).

3. A bênção depois da expiação. Depois da expiação o sacerdote saia para abençoar o povo (Lv 9:18-22). Assim fez Jesus também. Do céu enviou o Espirito Santo, para habitar junto aos que aceitam a redenção proporcionada pelo seu sangue (Jo 7.38,39; At 2.1-4; 32.33). Assentado a destra de Deus (Hb 8.1,2). Ele intercede por nós (Hb 7.25; Rm 8.34), convidando a todos para se chegarem a Ele a fim de serem ajudados em tempo oportuno, porque se compadece de nossas fraquezas (Hb 4.14-16). Maravilhoso Jesus!!!

V. JESUS SUPERVISIONA AS IGREJAS

1. Jesus conhece a Igreja. Jesus andava entre os sete castiçais, isto é, no meio das igrejas (Ap 1.13.20), das quais é a cabeça (Ef 1:22,23), o grande Pastor (Hb 13.20) e Edificador (Mt 16.18). Ele as conhece nos mínimos detalhes, chegando mesmo a afirmar: “EU SEI as tuas obras” (Ap 2.2,9,13).
O Senhor conhece o modo como seus ministros exercem o ministério (Hb 13.17), e como cada membro, anda em sua casa (1Tm 3.15; Ec;5.1). Ele vê tanto o progresso espiritual dos crentes (Ap 2.14), como os perigos que os ameaçam.

2. Jesus está no meio da Igreja. Jesus, o Onipotente, sempre esta em contato com Sua Igreja (Mt 28.20). Como inspecionou as igrejas da Ásia Menor, observa com grande atenção as de hoje. Pecamos, portanto, de coração: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos. E vê se há em mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno” (SI 139.23,24).

VI. O SUMO SACERDOTE CUIDA DOS CASTIÇAIS

1. No passado. No Antigo Testamento o cuidado do castiçal estava sob a responsabilidade do sacerdote, que, a cada manhã e tarde, na hora de queimar o incenso, também punha em ordem às lâmpadas (Ex 30.7,8), ocasião em que renovava o azeite (Ex 27.20,21). Com espevitadores e apagadores (Ex 25.38), ele também as mantinha acesas, sem fazer fumaça e sem exalar mau cheiro.
2. Na atualidade. E exatamente isto que Jesus, o nosso Sumo Sacerdote, esta fazendo. Quando os crentes “queimam o incenso”, isto e, buscam o Senhor em oração (SI141.2), Ele, então, renova-lhes o azeite que suas lâmpadas consumiram e batiza com o Espirito Santo (At 2.1-4; 4.31; 2 Co 4.16). E por meio destes encontros contínuos que nossas lâmpadas se conservarão acesas  (Rm 12.11,12).
' ' Jesus deseja também que nossas lâmpadas possam arder, sem que haja fumaça ou mau cheiro. Os espevitadores e apagadores do Antigo Testamento simbolizam a aplicação da doutrina para uso correto dos \ dons do Espirito Santo. Aquele, pois, cujo pavio está fumegando de meninice ou exageros, deve aprender a brilhar através da sã doutrina, de modo a glorificar a Jesus, beneficiar os pecadores (Fp 2.15) e trazer plena edificação a Igreja (1 Co 14.12).

Conclusão: Evite esquecer que Jesus morreu na cruz do calvário  para morrer por nós se fez maldição  para que nós poderssimos ter vida e  vida eterna. 

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

A IGREJA, UM CASTIÇAL.

                            05 de Janeiro de 2014

Introdução
“Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que esta nos céus" (Mt 5.16).
O castiçal, como símbolo da Igreja, salienta o dever de todos os seus membros brilharem em conjunto.
TEXTO 
 Ap 1.12,13,20; Zc 4.1-4

Ap 1.12 - E virei-me para ver quem falava comigo. E, virando- me, vi sete castiçais de ouro;
13 - E no meio dos sete castiçais um semelhante ao Filho do homem, vestido até aos pés de um vestido comprido, e cingido pelos peitos com um cinto de ouro.
20-O mistério das sete estrelas, que viste na minha destra, e dos sete castiçais de ouro. As sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete castiçais, que viste, são as sete igrejas.
Zc 4.1 - E tornou o anjo que falava comigo, e me despertou, como a um homem que é despertado do seu sono.
2 - E me disse: Que vês? E eu disse: Olho, e eis um castiçal todo de ouro, e um vaso de azeite no cimo, (alto, cima, cume, cumeeira) com as suas sete lâmpadas; e cada lâmpada posta no cimo tinha sete canudos.
3 - E, por cima, duas oliveiras, uma à direita do vaso de azeite, e outra à sua esquerda.
4 - E falei, e disse ao anjo que falava comigo, dizendo: Senhor meu, que é isto?

I. O CASTIÇAL NO TABERNÁCULO
O tabernáculo, lugar reservado para os israelitas cultuarem a Deus e onde Ele se manifestava (Ex 25.8,9,22), era uma alegoria das coisas presentes (Hb 8.5,6; 9.9). Por sua vez, o castiçal que havia no tabernáculo se constituía num símbolo da Igreja (Ap 1.20).


1. O castiçal. O castiçal era uma coluna com pedestal e uma lâmpada em cima. Dele saiam canas de ambos os lados, com uma lâmpada cada, decoradas por copos, maças e flores. O ouro foi o material usado na construção de toda a peça (Ex 25.31-36).


2. O castiçal e sua finalidade.
O castiçal tinha por única finalidade alumiar o tabernáculo. Como no tabernáculo não havia janelas, sem o castiçal seria impossível ministrar no Lugar Santo. Suas sete lâmpadas acesas produziam uma luz eficiente e agradável (Ex 25.37).

3. O azeite do castiçal. Para que pudesse alumiar, o castiçal precisava de azeite. Deus ordenou que se produzisse azeite para fazer as lâmpadas arderem continuamente (Ex 27.20,21).

A IGREJA - CASTIÇAL DE DEUS NESTE MUNDO

1. A coluna do castiçal. A coluna, com pedestal e lâmpada, simboliza Jesus, que disse “Eu sou a luz do mundo” (Jo 8:12)  As canas que saiam de ambos os lado, sem pedestal próprio, representam os crentes ligados a Jesus, semelhantes as varas na videira (Jo 15.1-5), tendo-o como seu fundamento (1 Co 3.11).

2. Cada braço tinha uma lâmpada. Isto evidencia que, através de nossa união com Jesus, tornamo- nos também, “a luz do mundo” (Mt 5.14) A Igreja brilha neste mundo 'através de seus membros, nos quais Cristo vive e se manifesta (Gl 2.20). Para isto, porém, torna-se indispensável que cada crente mantenha seu contato com Jesus “em dia”, porque assim a influencia da Igreja será como lâmpada resplandecente a dissipar as trevas que há neste mundo corrupto e perverso (Fp 2.15). Certamente, se faltar esta comunhão, ela ficará com sua luz apagada? (Pv 24.20) e o crente se tornará “Como fonte turva e manancial corrupto...” (Pv 25.26).

III. O CASTIÇAL ERA DE OURO PURO
1. O ouro. Conforme a simbologia bíblica, o ouro representa Deus e as coisas celestiais. Eliú disse: “O esplendor de ouro vem do norte; pois em Deus há uma tremenda majestade” (Jó 37.22), Tudo, no céu, e de ouro e de cristal (Ap 21.18,21). O ouro e, também, o símbolo da Palavra de Deus (SI 19.10; 119.72,127), e da fé (1Pe 1.7).
2. O ouro na prática da vida cristã. O uso do ouro na construção do castiçal salienta que somente aquilo que o próprio Deus opera em nossa vida espiritual, através de nossa fé nEle e na Sua Palavra, tem valor e peso diante de Sua presença.
Deus reconhece como autentico tudo o que a natureza divina, da qual somos participantes pela salvação (2 Pe 1.4), opera em nós. Os que estão na carne não podem agrada-lo (Rm 8.8), pois são crentes sem brilho. “Crentes de ouro” brilham com intensidade, não perdem seu valor e nem enferrujam! “Que Deus nos ajude a possuir estas características.”
IV. A FINALIDADE DO CASTIÇAL
1. Alumiar. O castiçal não estava no tabernáculo simplesmente como adorno, mas com a finalidade exclusiva de alumiar. Isto nos fala do que Deus espera da Sua Igreja, o castiçal do Novo Testamento. “Seu “desejo é que ela brilhe, e demonstrando este proposito disse” Vos sois a luz do mundo” (Mt 5.14), ainda: “Brilhe a vossa luz” (Mt 5.16; Fp 2.15).
2. Despertar no crente a consciência do dever de brilhar. De que maneira podemos brilhar para Jesus? Deixando que a nova natureza (2 Pe 1.4) nos domine de tal modo, que outros possam ver através da nossa vida as de Cristo (2 Co 4.10,11; Mt 5.16)Estevão brilhou intensamente quando, na hora de sua morte, orou pelos seus algozes (At 7.55-60). O crente resplandece também por intermédio de seu testemunho de vida, como cumpridor que e da Palavra de Deus (SI 119.105; Pv 6.23), igualando-se a luz que alumia em “lugar escuro” (2 Pe1.19). Um testemunho fervoroso serve como “sinal aberto”, a fim de que o pecador entre no caminho que conduz ao céu.

V. CADA BRAÇO DO CASTIÇAL TINHA UMA LÂMPADA.
Havia seis braços no castiçal, três de cada lado, todos acompanhados de suas respectivas lâmpadas (Ex 25.32). Este detalhe importante destaca três grandes verdades sobre a Igreja.
1. As sete lâmpadas do castiçal
(Nm 8.2,3). Assim como as sete lâmpadas estavam ligadas ao castiçal, também cada crente deve pertencer à Igreja (l Pe 2.4,5) A Bíblia diz que a luz não deve ser colocada debaixo da mesa, mas no velador (castiçal) donde possa iluminar toda a sala (Mt 5:15) crente que imagina poder viver desligado da Igreja, descongregado, trabalha em erro e pode sofrer terríveis prejuízos espirituais.
2. A missão de cada crente como luz. Cada crente tem uma missão a cumprir na Igreja. Assim como todos os braços, independentemente de serem mais curtos ou mais compridos, tinham uma lâmpada, Deus também considera cada crente, na Igreja, uma luz, sem olhar para a sua posição social, idade, cultura, cor ou raça. Todos são sacerdotes (1 Pe 2.5; Ap 1.6) e tem uma missão para cumprir (Mc 13.34). Deus deu talentos a “cada um segundo sua capacidade” (Mt 25.15). Ninguém, portanto, retroceda porque “se recuar, a minha alma não tem prazer nele” (Hb 10.38),

 assim diz o Senhor.
VI. AS SETE LÂMPADAS PRECISAVAM DE AZEITE PARA ALUMIAR
Deus providenciou azeite (Ex 27.20,21) e somente este era legitimo. Azeite estranho produziria “fogo estranho” (Lv 10.1).
1.O azeite simboliza o Espírito Santo. O Espirito Santo é que faz a lâmpada do crente arder. O profeta Zacarias foi despertado e viu, numa revelação, o povo de Deus como um castiçal (Zc 4.1-3). Deus então lhe disse: “Não por forca nem por violência, mas pelo meu Espirito” (Zc4.6), e mostrou a maneira como providenciar azeite para o castiçal (Zc 4.11-14).
1. Deus providenciou azeite para a Sua Igreja. A provisão divina de azeite para a Igreja efetiva-se pela operação do Espirito Santo. A bíblia diz: Enchei-vos do Espirito! (Ef 5:|18).
No tempo dos apóstolos, quando, o Espirito Santo operava em toda a sua plenitude, a luz brilhava com tanta intensidade, como em nenhuma outra época. Em poucas décadas o Evangelho se espalhou, alcançando todo o mundo.
Busquemos, pois, o azeite da unção do Espirito de Deus, que é oferecido a todos (At 2.39).

Estaremos semanalmente colocando um novo estudo sobre o Apocalipse.
Fonte: CPAD.