domingo, 20 de setembro de 2015

ASSEMBLEIA DE DEUS CASA DE ORAÇÃO RESTAURANDO VIDAS:    O CUMPRIMENTO DESOLADOR                       ...

ASSEMBLEIA DE DEUS CASA DE ORAÇÃO RESTAURANDO VIDAS:
   O CUMPRIMENTO DESOLADOR                       ...
:     O CUMPRIMENTO  DESOLADOR                                                              “Cria em mim um coração puro, ó Deus, e ...

   O CUMPRIMENTO DESOLADOR                                                           


 “Cria em mim um coração puro, ó Deus, e renova dentro de mim um espírito estável.” (Salmos 51.10)

Não recebeu a ajuda de Deus (1 Rs 14:1-20)

Não lemos nas Escrituras que Jeroboão tenha buscado a vontade de Deus, orado buscando discernimento espiritual ou que tenha pedido ao Senhor para fazer dele um homem piedoso. Ele orou pedindo a cura para seu braço e, nessa passagem, pede ao profeta Aias que cure seu filho, o príncipe herdeiro do trono. Fica claro que, para ele, as bênçãos físicas eram mais importantes que as espirituais. Assim como muitos que se dizem cristãos sendo membros negligentes de igrejas, a única hora que Jeroboão quis a ajuda do servo de Deus foi quando estava com problemas.

A esposa fingida (vv. 1-3).

Abias não era mais criança nessa época. O príncipe tinha idade suficiente para receber a aprovação do Senhor (v. 13) e para ser estimado pelo povo, pois os israelitas prantearam sua morte (v. 18). Sem duvida o remanescente piedoso
em Israel depositou suas esperanças no jovem príncipe, mas Deus julgou a família real e os cidadãos apostatas ao tirar o menino daquele poço de imoralidade chamado Israel. "Perece o justo, e não ha quem se impressione com isso; e os homens piedosos são arrebatados sem que alguém considere nesse fato; pois o justo e levado antes que venha o mal" (Is 57:1).  

O orgulho 

O rei queria a ajuda do profeta, mas era orgulhoso demais para admitir o fato ou para encarar Aias. O profeta ainda vivia em Siló (11:29), pois estava idoso e fraco demais para mudar-se para Judá e desejava ser fiel até o final e advertir Jeroboão das consequências de seus pecados. Por acaso, o rei achava que um disfarce enganaria o profeta piedoso, mesmo que já não pudesse enxergar? Em sua cegueira, Aias podia ver mais do que Jeroboão e sua esposa com seus olhos saudáveis.  Os presentes que a rainha levou consigo eram dádivas de um trabalhador comum, não algo que um rei daria a alguém

 O profeta de discernimento (vv. 4-6).

Tirza ficava a pouco mais de 30 quilômetros de Siló, mas o profeta sabia que a mulher estava a caminho antes mesmo de ela chegar à cidade. O profeta idoso sabia quem estava vindo, o motivo de sua vinda e o que deveria dizer a mulher. "A intimidade do Senhor e para os que o temem" (Sl 25:14). "Certamente o Senhor não fará coisa alguma, sem primeiro revelar o seu segredo aos seus servos, os profetas" (Am 3:7). Jeroboão enviou a esposa ate Aias, mas Aias disse à mulher que ele havia sido enviado a ela! Deu-lhe a mensagem que ela deveria transmitir ao marido,
uma mensagem nada boa.

A mensagem reveladora (vv. 7-16).

Em primeiro lugar, o profeta lembrou Jeroboão da graça de Deus no passado (vv. 7- 8a). O Senhor havia escolhido Jeroboão e o havia elevado de líder distrital a governante sobre o reino do Norte. Deus havia arrancado as dez tribos da casa de Davi entregando-as a Jeroboão. Em seguida, porém, Aias revelou os pecados de Jeroboão no presente (vv. 8b-9). Ao contrario de Davi, cujo coração foi inteiramente consagrado ao Senhor, Jeroboão fez mais mal do que Saul, Davi e Salomão juntos. Deixou o Deus verdadeiro de Israel e confeccionou falsos deuses, permitindo, depois, que o povo das dez tribos os adorasse. Organizou uma religião forjada, provocou a ira do Senhor e se recusou a ouvir os profetas enviados para adverti-lo.

Isso levou Aías a falar da revelação do futuro de Jeroboão (vv. 10-16).  

Para começar, ao contrario do rei Davi, Jeroboão não estabeleceria uma dinastia, ainda que Deus tivesse prometido abençoa-lo com uma "casa estável" se ele obedecesse ao Senhor (1 1 :38 ). Todos os descendentes do sexo masculino da família de Jeroboão seriam exterminados; o Senhor faria uma "limpeza" na família de Jeroboão e eliminaria todos os possíveis herdeiros, da mesma forma que os servos removiam o esterco de uma casa (Deus não tinha muita consideração pelos filhos do rei!). Pior do que isso, porém, nenhum deles, exceto Abias, o príncipe herdeiro enfermo, teria um enterro decente e honroso. Os cachorros carniceiros da cidade e as aves de rapina dos campos devorariam os corpos desses filhos, que permaneceriam para sempre insepultos, uma terrível humilhação para qualquer israelita. Em seguida, Aias tratou do assunto em questão: o futuro do príncipe herdeiro enfermo. Abias morreria, teria um enterro digno e seria pranteado pelo povo. O único filho do rei Jeroboão que poderia reinar com justiça lhe seria tirado, não por ser perverso, mas por ser bom e' Deus desejar poupa-lo do sofrimento que se encontrava pela frente para o reino (Is 57:1). Ao olhar para o futuro (v. 14), Aias viu Nadabe, filho e herdeiro de Jeroboão, reinando por dois anos e depois sendo assassinado por Baasa, um homem da tribo de Issacar (1 5:25-31). Baasa não apenas mataria Nadabe, mas também exterminaria a família de Jeroboão, cumprindo, assim, a profecia de Aias (15:29). Então, o profeta cego vislumbrou um futuro ainda mais distante (vv. 15, 16) e viu o reino todo de Israel derrotado pelo exército inimigo (Assíria), arrancado de sua terra e disperso entre as nações, o que ocorreu em 722 a.C. O reino de Israel possuía um novo sistema religioso, mas ainda estava sob a aliança do Senhor (Lv 26; Dt 28 - 30). Essa aliança advertia os israelitas de que sua desobediência a lei de Deus redundaria em derrota militar e em dispersão nacional (Dt 28:25, 26, 49-52; Lv 26:17, 25, 33-39; ver também Dt 7:5 e 12:3, 4). Qual seria a causa de tão terrível julgamento? Israel seria julgado "por causa dos pecados que Jeroboão cometeu e pelos que fez Israel cometer" (v. 16). Assim como Davi foi o parâmetro de Deus para medir os reis bons, Jeroboão foi o exemplo de Deus para o que houve de pior entre os reis maus. Ver 1 Reis 15:34; 16:2, 3, 7, 19, 26, 31; 22:52; 2 Reis 3:3; 9:9; 10:29, 31; 13:2, 6, 11; 14:24; 15:9, 18, 24
28; 17:21, 22.

O cumprimento desolador (vv. 17-20).

Ao que parece, além do palácio de Siquem, Jeroboão possuía outro palácio em Tirza, e é bem possível que essa residência real ficasse nas  proximidades da cidade. Aias havia dito a esposa de Jeroboão que a criança morreria assim que ela entrasse na cidade (v. 12), mas o versículo 17 da a entender que ele morreu quando ela pisou no  entrada da porta. De fato, todo o Israel pranteou a. morte desse filho e lhe deu um funeral digno de um príncipe herdeiro.

Conclusão

A mão do rei havia sido curada, seu altar havia sido destruído (13:1-16) e, agora, seu filho havia morrido. Em breve, seu exercito seria derrotado pelo rei de Judá, também chamado Abias (2 Cr 13). Quantas vezes Deus precisaria adverti-lo antes de Jeroboão se arrepender? Ninguém era capaz de pecar como Jeroboão, filho de Nebate. Durante os vinte e dois anos em que reinou sobre Israel, levou a família e a nação a ruína. Jeroboão morreu e foi sucedido por seu filho, Nadabe, que, por sua vez, foi assassinado. Um dia, não haveria mais descendente masculino algum do rei Jeroboão, como também não seria mais possível identificar as dez tribos de Israel. "Decerto estremeço por meu país quando reflito que Deus é justo e que sua justiça não pode dormir para sempre...". Thomas Jefferson escreveu essas palavras em 1781, mas são igualmente validas para os nossos dias.



Fonte: Comentário bíblico Antigo Testamento - Warren W. Wiersbe – Vo.l II

sábado, 19 de setembro de 2015

ASSEMBLEIA DE DEUS CASA DE ORAÇÃO Semeando a Palavra de Deus: DiscernimentoI Corintios2:12-1512 - Mas nósnão re...

ASSEMBLEIA DE DEUS CASA DE ORAÇÃO Semeando a Palavra de Deus: Discernimento
I Corintios2:12-1512 - Mas nósnão re...
: Discernimento I Corintios 2:12-15 12 - Mas nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que pudésse...
Discernimento

I Corintios 2:12-15
12 - Mas nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus.
13 - As quais também falamos, não com palavras de sabedoria humana, mas com as que o Espírito Santo ensina, comparando as coisas espirituais com as espirituais.
14 - Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.
15 - Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido.
Mas o alimento sólido é para os adultos, os quais, pelo exercício constante, tornaram-se aptos para discernir tanto o bem quanto o mal. Hebreus 5:14
Quando a mulher viu que a árvore parecia agradável ao paladar, era atraente aos olhos e, além disso, desejável para dela se obter discernimento, tomou do seu fruto, comeu-o e ­o deu a seu marido, que comeu também. Gênesis 3:6

"Não aceite suborno, pois o suborno cega até os que têm discernimento e prejudica a causa do justo. Êxodo 23:8

Deuteronômio 32:28- Porque são gente falta de conselhos, e neles não há entendimento.

Discernimento (migalhas).
O substantivo discernimento quer dizer olhar para dentro do espírito das coisas”. É a capacidade de perceber os motivos. Saber ler as intenções do coração que podem se expressar em atitudes e atos verbais e não verbais. Essa palavra tem a sua origem em Jesus Cristo, sabedoria de Deus. (I Coríntios 1:30 - Mas vós sois dele, em Jesus Cristo, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção).
Uma das manifestações de sabedoria na vida do cristão autêntico é o discernimento. É importante ressaltar que discernimento não combina com julgamento ou juízo temerário. (Que pode conter risco; em que há perigo; arriscado ou perigoso: viajava sempre por temerário caminho).
Viver com discernimento é viver de forma com medida, observadora e com poucas  palavras, pois o homem deve ser sempre pronto para ouvir, tardio para falar e tardio para se irar (Tg 1.19). A falta de discernimento nos faz malabaristas da palavra. Isto significa falar sem pensar e sem pesar as consequências. A prudência é também uma vertente da sabedoria. Então, discernimento e prudência são duas joias do cristão genuíno. Quando estamos verdadeiramente em Cristo Jesus, nós a possuímos.
Todos os dias devemos pedir a Deus capacidade para entender melhor nossa esposa, nossos amigos ajudar educação dos nossos filhos, nossos relacionamentos cristãos e não cristão. Quantas vezes pecamos nos campos do pensamento e do sentimento em função da falta de conhecimento e, como  consequência falta de entendimento.
O Mestre tinha capacidade de discernir. Ele era de poucas palavras. Um observador muito atento.  Ele admirava ver as pessoas e ouvi-las com dedicação. Era com medidas nas palavras. Suas ações eram resultado de dependência do Pai. Ele ensinou que o coração do homem religioso é a sede do engano (Mt 15.19,20). O Senhor nos ensinou a viver uma vida pautada no amor, no perdão, no contentamento, na simplicidade e na  dependência do Pai.
Que dia a dia roguemos a Deus, nosso Pai, uma vida conforme à de Cristo. Que procuremos ser ‘críticos’ e não críticos mal intencionados. Devemos viver a vida de Cristo em nós e não a vida de Adão. anelemos uma vida interior rica em discernimento e prudência. O Senhor Jesus deve ser sempre o nosso exemplo de sabedoria e, como resultado, de discernimento e prudência. Felizes são aqueles que vivem o conteúdo do evangelho. Sejamos cristãos comprometidos com o mesmo pensamento e o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus.


Fonte: ADIBERJ

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

O ANJO DA IGREJA NA MÃO DO SENHOR
Introdução
Com ele a minha mão ficara firme, e o meu braço o fortalecera” (Sl 89.21).
Ao designar os pastores como “anjo da igreja”, Jesus mostra a Sua confiança neles, bem como a responsabilidade que pesa sobre seus ombros.

TEXTO BÍBLICO BÁSICO
Ap 1.16,20; 2.1; At 11.21; Sl 89.20,21

Ap 1.16 - E ele tinha na sua destra sete estrelas; e da sua boca saía uma aguda espada de dois fios; e o seu rosto era como o sol, quando na sua força resplandece.
20-0 mistério das sete estrelas, que viste na minha destra, e dos sete castiçais de ouro. As sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete castiçais, que viste, são as igrejas.
2.1 - Escreve ao anjo da igreja que está em Éfeso: Isto diz aquele que tem na sua destra as sete estrelas, que anda no meio dos sete castiçais de ouro.
At 11.21 - E a mão do Senhor era com eles; e grande número creu e se converteu a Cristo.
Sl 89.20 - Achei a Davi, meu servo; com o meu santo óleo o ungi.
21 - Com ele a minha mão ficará firme, e o meu braço o fortalecerá.

I. OS PASTORES DAS IGREJAS SÃO CHAMADOS ANJOS

1. Os anjos são seres criados.
Eles foram criados por Deus antes mesmo da fundação do mundo (Ne 9.6; Cl 1.16; Jo 38.7). Os anjos são classificados como arcanjos, querubins, serafins e anjos. O numero deles é incalculável (Ap 5.11; Hb 12.22). Eles são espíritos ministradores, subordinados ao Filho de Deus (Ef 1.22,23; Cl 1.16) para atender a todas as suas ordens (Sl 103.19-21; Hb 1.7) em favor dos que hão de herdar a salvação (Hb 1.14). Gabriel disse: “Assisto diante de Deus” (Lc 1.19). A atividade dos pastores, portanto, assemelha-se a dos anjos.
2. O serviço dos pastores.
Deus considera o serviço dos pastores intimamente ligado ao céu. Por isso Ele os chama de “anjos”. Os sacerdotes também eram assim chamados (Ml 2.7) e, igualmente João Batista (Ml 3.1; Mt 11.10,11). Assim como os anjos, os pastores são feitos por Deus para serem ministros e servirem a favor dos que hão de herdar a salvação. Que grandeza! Qualquer homem poderá livremente escolher a profissão que desejar se para isto tiver condições. Porem, para ser ministro e necessário ter a chamada de Deus (Hb 5.4). Os pastores também não são absolutos, mas inteiramente submissos à obra de Deus. Eles devem estar sempre à disposição de Deus para cumprir Sua vontade, como os anjos.

II. RESPONSABILIDADES DO ANJO DA IGREJA
1. A igreja tem um responsável.                                                                                                                                               Jesus considera o anjo da igreja como responsável por ela. Embora houvesse vários anciãos (At 20.18), Jesus se dirigia, quando tinha um assunto de alta responsabilidade, ao anjo da igreja, porque a ele o Espirito Santo havia constituído como responsável pelo rebanho (At 13.1-4; 20.28).
2. Jesus chama a atenção do anjo da igreja.                                                                   
“Tenho contra ti” (Ap 2.5,20). “Porque tens lá” (Ap 2.14). Vemos aqui a grande responsabilidade que pesa sobre os ombros do pastor. Ele não está somente encarregado da edificação da igreja (Ef 4.12) ou de leva-la a pastos verdejantes (SI 23.2,3). Todavia deve também vigiar para que o lobo não venha arrebatar as ovelhas (At 20.28-30); e zelar para que o mundo não tome de assalto a igreja (Ap 2.14,15). É seu dever cuidar, outros sim, para que o fogo do altar espiritual não venha a se apagar (Lv 6.13;) (Rm. 12.11) “Sê, pois zeloso (Ap. 3.l9), é que o Senhor recomenda aos pastores a serviço da Sua Igreja.
3. Oração pelos pastores.                                                                                                                            
  A igreja deve orar por seus pastores. O apostolo Paulo pedia sempre orações pelo seu trabalho (Rm 15.30; 2 Co 1.11; Ef 6.18; Fp 1.19; Cl 4.3; 1 Ts 5.25, etc). A carga sobre ele era pesada. Sejamos como Arão e Hur, que seguravam os braços de Moises até a vitória final (Ex 17.8-15). Deus recompensara os que assim fizerem (Hb 6.10).

III. JOÃO VIU O ANJO DE CADA IGREJA COMO ESTRELA
1. As estrelas são astros da imensidão do Universo.
Deus (as criou (SI 8.3; 148.3,5) e conhece tanto o seu numero como os nomes de todas elas (Sl.147:4; Is.40.26). Ele fixou leis para governa-las. Cada uma tem orbita própria determinada (Jz 5.20). Quando Deus chama seus servos de estrelas, deseja com isto, destacar a grandeza que consiste em prestar-Lhe serviço.
2. A trajetória das estrelas.
As estrelas tem sua trajetória determinada pelo Criador. Assim também o servo do Senhor deve ter a sua “rota” por Ele definida, já que, de antemão, preparou as boas obras, a fim de andarmos nelas (Ef 2.10). Um obreiro fiel a direção de Deus pode ser um exemplo a ajudar outros a acharem o rumo certo. Se, porém, se afastar da “rota” tomar-se- a uma “estrela errante” (Jd 13). Que Deus nos guarde!

IV. AS ESTRELAS TÊM BRILHO PERMANENTE
1. As estrelas são luzentes.                                                                                                                 
 (SI148.3). A Bíblia mesma fala do fulgor das estrelas (Dn 12.3). Elas diferem, em gloria, uma das outras, porém todas manifestam a gloria do Criador (SI.8.3,9), e foram colocadas para alumiar a noite (SI 136.9; Gn 1.14,16; Jr.31.35). Feliz é a igreja cujo pastor, qual estrela cintilante, é capaz de dirigi-la sem tropeços em meio às densas trevas deste século.
2. Os servos de Deus devem resplandecer.                                                        
Deus quer que os seus servos resplandeçam como astros no mundo (Fp 2.15). Lemos na Bíblia que João Batista (Jo 5.35); Moises (Ex 34.29); Estevão (At.6.15) e tantos outros servos de Deus brilharam e se tornaram uma benção. Resplandeça, portanto, a luz do Evangelho em nós e através de nós (Co.4.4)“ Levanta-te e resplandece...”(Is. 60.1),é o que nos recomenda o Senhor.

V. JOÃO VIU AS ESTRELAS NA MÃO DO SENHOR.
Vejamos as ricas bênçãos que acompanham aos que estão na mão do Senhor.
1. São instrumentos para o bem.                                                                                                      
 O Senhor os usa como instrumentos. Jesus disse que Paulo era um “instrumento escolhido” por Ele (At 9.15). A mão do Senhor opera milagres (At 4.30). Quando o servo de Deus esta seguro em Sua mão, Deus então faz “por suas mãos” (dos seus servos) sinais e prodígios. (At 14.3). A mão do Senhor deu vitória aos crentes em Jerusalém (At11.21).
2. A mão do Senhor tem poder
1 (Is 66.2; Ex 15.6). Nela somos beneficiados, pois fortalece (Ez 3.14); conforta (Dn 10.18); sustenta (SI.63.8) e abre caminhos diante de nós quando nossos recursos se esgotam (Ne 2.8; Ed 8.31). O Senhor diz: “Não temas, que eu te ajudo” (Is. 41:13).
3. A mão do Senhor guia
 (SI.73.23)  Assim como o pai ou a mãe segura pela mão o filhinho quando este começa andar, a fim de que não tropece e caia, da mesma forma Deus segura a mão dos que ministram para que eles não tropecem e caiam, fazendo-os caminhar pelos caminhos que Ele próprio traçou (Ef 2.10).
4. A mão do Senhor guarda
 (Jo. 10.28,29). Aqueles que estão na mão do Senhor, estão a salvo do perigo (SI 27.5).
5. Á mão do Senhor leva à vitória.
Os que estão na mão do Senhor, reconhecem que por ela venceram. Estes dizem: “Saibam, que NISTO está a TUA MÃO, e que tu, SENHOR, o fizeste” (SI 109.27; Is.26.16). Toda a gloria pertence exclusivamente ao Senhor (At 14.26,27).
VI. COMO AS ESTRELAS CHEGAM NA MÃO DO SENHOR
1. Jesus quer o homem espontâneo.
Jesus não força o homem, mas o abençoa, à medida que sua própria vontade permita. Quando ele ABRE a porta, Jesus entra em sua casa (o coração) (Ap 3.20). E quem mais QUISER Jesus lhe dará da água da vida (Ap 22.17). Só quando o homem clama contrito, Deus se inclina para ele e o tira do lago horrível dos temores (SI 40.1-3).
Assim também Jesus não usa a forca para ter-nos em suas mãos. Embora Ele nos tenha comprado (1 Co 6.20) e possua direito sobre nós, mesmo assim ele ainda pede: “Dá- me, filho meu o teu coração” (Pv. 23.26). Paulo recomenda: “Rogo- vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo” (Rm 12.1). Devemos, pois, voluntariamente, fazer como os crentes da Macedônia, que “a si mesmos se deram primeiramente ao Senhor” (2 Co 8.5).
2. Jesus quer todo o nosso ser.
A maior necessidade presente e que todos os servos do Senhor entreguem a sua vida INTEIRAMENTE A JESUS. Ele quer ser o SENHOR sobre nossas vidas (Rm 14.9). Aqueles que entram no caminho da plena obediência experimentam a plenitude de Seu poder (At 5.32).
Deus quer isto! E você, caro amigo, deseja também?


sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

10 Janeiro de 2014

JESUS, O SUMO SACERDOTE ETERNO.


Introdução
“Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nos, em tudo foi tentado, mas sem pecado” (Hb 4.15).

O nosso Sumo Sacerdote eterno, Jesus, intercede por Sua Igreja e lhe garante vitória completa.

TEXTO: Ap 1.13-18; Hb 4.14-16; 8.1,2

Ap 1.13 - E no meio dos sete castiçais um semelhante ao Filho do homem, vestido até aos pés de um vestido comprido, e cingido pelos peitos com um cinto de ouro.
14 - E a sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca, como a neve, e os seus olhos como chama de fogo;
15 - E os seus pés, semelhantes a latão reluzente como se tivessem sido refinados numa fornalha, e a sua voz como a voz de muitas águas.
16 - É ele tinha na sua destra sete estrelas; e da sua boca saía uma aguda espada de dois fios; e o seu rosto era como o sol, quando na sua força resplandece.
17 - E eu, quando o vi, caí, a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo-me: Não temas; Eu sou o primeiro e o último;
18 - E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno.

Hb 4.14 - Visto que temos um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos céus, retenhamos firmemente a nossa confissão.
15 - Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.
16 - Cheguemos, pois com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno.
8.1 - Ora a suma do que temos dito é que temos um sumo sacerdote tal, que está assentado nos céus á destra do trono da majestade,
2 - Ministro do santuário, e do verdadeiro tabernáculo, o qual o Senhor fundou, e não o homem.

I. JOÃO VIU A JESUS GLORIFICADO NO CÉU

1. Jesus, o Filho do homem, no céu! (Ap 1.13). O mesmo Jesus que morreu, ressuscitou e subiu ao céu, foi agora, em cumprimento de sua própria palavra (Mt 26.64), visto por João, como o Filho do homem.

O corpo glorificado de Jesus. 
Jesus apareceu com um corpo glorificado. Essa era a manifestação daquela gloria que Ele possuía com seu Pai, antes que o mundo existisse (Jo 17.5), mas que resolvera dela se afastar para vir a este mundo, preferindo a humilhação (Fp 2.6-8). Deus, porém, o exaltou soberanamente (Fp 2.9,10) e, então, seu rosto brilhava como o sol (Ap 1.16); seus olhos, como chama de fogo (ApI.14) podiam ver todas as coisas (SI 139.7; Ap 2.23); seus pés reluziam como metal polido (Ap 1.15), simbolizando a plenitude de seu poder (Is 43.13; Lc 1.37), e da sua boca saia uma aguda espada (Ap 1.16), que é a Palavra de Deus (Ap 19.13).
O detalhe mais importante desta visão é que Jesus aparece como Sumo Sacerdote, visto de vestes compridas (Ap 1.13).

II. O SUMO SACERDOTE NO ANTIGO TESTAMENTO

Sacerdote sobre sacerdote.
O sumo sacerdote, personagem principal da vida religiosa de Israel, era o superintendente dos demais sacerdotes, sobre eles exercendo autoridade e liderança. Chamado também de príncipe (At 23.5); suas vestes destacavam-no dos demais companheiros (Ex 28).

2. A competência do sumo sacerdote. A ele cabia ministrar a consagração dos reis (1 Rs 1.32,34), presidir julgamentos (Dt 17.8-10) e entrar no Santíssimo uma vez por ano, no dia da grande expiação, com o sangue do sacrifício, ocasião em que trajava uma túnica de linho fino (Lv 16.1-15), semelhante a que Jesus vestia, quando João O viu.

III. JESUS, O NOSSO SUMO SACERDOTE.

1. Ungido de Deus. Na noite em que Jesus nasceu um anjo proclamou aos pastores a seguinte mensagem: “Nasceu hoje, Cristo, o Senhor” (Lc 2.9-14). Cristo é um nome grego com o mesmo sentido de MESSIAS, em hebraico. Ambos significam o UNGIDO.
No inicio do seu ministério terreno, Jesus foi ungido pelo poder do Espirito Santo (Lc 3.22). Ele mesmo disse: “O Espirito do Senhor é sobre mim, pois me ungiu...” (Lc 4.18).

2. O tríplice ministério de Cristo. Cristo, o Ungido de Deus (SI 2.2; 45.7; Is 61.1) foi investido por Deus de três ministérios: profeta (Mt 13.57); sacerdote (Hb 3.1-4; 7.27; 8.1,2); e rei (Jo 18.37). Ele iniciou seu ministério sacerdotal quando subiu ao Gólgota, e continua a exercê-lo a destra de Deus (Hb 8.1,2), até que seja declarado Rei eterno.

IV. JESUS CUMPRE OS OFÍCIOS DO SUMO SACERDOTE

1. O ofício sacerdotal. Cabia ao sacerdote levar a vitima do sacrifico ao altar (Lv 4.24). Jesus assim agiu quando de uma vez por todas (Rm 6.10) subiu ao Gólgota e sacrificou a si mesmo (Ef 5.2), como Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1.29; Is 53.10). Deste modo, “tudo está consumado” (Jo 19.30).

2. O sangue e o propiciatório. Após o sacrifício, o sumo sacerdote espargia o sangue sobre o propiciatório. Era deste modo que o sumo sacerdote levava a efeito o cerimonial da expiação (Ex 25.22; 'Nm 7.89). Jesus fez o mesmo, pois com seu próprio sangue entrou no santuário do céu (Hb 9.12). Ele e o nosso Propiciatório (Rm 3.24) e a nossa propiciação (1 Jo 2.1,2). Suas feridas falam, no céu, em nosso favor (Ap 5.6).

3. A bênção depois da expiação. Depois da expiação o sacerdote saia para abençoar o povo (Lv 9:18-22). Assim fez Jesus também. Do céu enviou o Espirito Santo, para habitar junto aos que aceitam a redenção proporcionada pelo seu sangue (Jo 7.38,39; At 2.1-4; 32.33). Assentado a destra de Deus (Hb 8.1,2). Ele intercede por nós (Hb 7.25; Rm 8.34), convidando a todos para se chegarem a Ele a fim de serem ajudados em tempo oportuno, porque se compadece de nossas fraquezas (Hb 4.14-16). Maravilhoso Jesus!!!

V. JESUS SUPERVISIONA AS IGREJAS

1. Jesus conhece a Igreja. Jesus andava entre os sete castiçais, isto é, no meio das igrejas (Ap 1.13.20), das quais é a cabeça (Ef 1:22,23), o grande Pastor (Hb 13.20) e Edificador (Mt 16.18). Ele as conhece nos mínimos detalhes, chegando mesmo a afirmar: “EU SEI as tuas obras” (Ap 2.2,9,13).
O Senhor conhece o modo como seus ministros exercem o ministério (Hb 13.17), e como cada membro, anda em sua casa (1Tm 3.15; Ec;5.1). Ele vê tanto o progresso espiritual dos crentes (Ap 2.14), como os perigos que os ameaçam.

2. Jesus está no meio da Igreja. Jesus, o Onipotente, sempre esta em contato com Sua Igreja (Mt 28.20). Como inspecionou as igrejas da Ásia Menor, observa com grande atenção as de hoje. Pecamos, portanto, de coração: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos. E vê se há em mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno” (SI 139.23,24).

VI. O SUMO SACERDOTE CUIDA DOS CASTIÇAIS

1. No passado. No Antigo Testamento o cuidado do castiçal estava sob a responsabilidade do sacerdote, que, a cada manhã e tarde, na hora de queimar o incenso, também punha em ordem às lâmpadas (Ex 30.7,8), ocasião em que renovava o azeite (Ex 27.20,21). Com espevitadores e apagadores (Ex 25.38), ele também as mantinha acesas, sem fazer fumaça e sem exalar mau cheiro.
2. Na atualidade. E exatamente isto que Jesus, o nosso Sumo Sacerdote, esta fazendo. Quando os crentes “queimam o incenso”, isto e, buscam o Senhor em oração (SI141.2), Ele, então, renova-lhes o azeite que suas lâmpadas consumiram e batiza com o Espirito Santo (At 2.1-4; 4.31; 2 Co 4.16). E por meio destes encontros contínuos que nossas lâmpadas se conservarão acesas  (Rm 12.11,12).
' ' Jesus deseja também que nossas lâmpadas possam arder, sem que haja fumaça ou mau cheiro. Os espevitadores e apagadores do Antigo Testamento simbolizam a aplicação da doutrina para uso correto dos \ dons do Espirito Santo. Aquele, pois, cujo pavio está fumegando de meninice ou exageros, deve aprender a brilhar através da sã doutrina, de modo a glorificar a Jesus, beneficiar os pecadores (Fp 2.15) e trazer plena edificação a Igreja (1 Co 14.12).

Conclusão: Evite esquecer que Jesus morreu na cruz do calvário  para morrer por nós se fez maldição  para que nós poderssimos ter vida e  vida eterna.