sábado, 19 de setembro de 2015

Discernimento

I Corintios 2:12-15
12 - Mas nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus.
13 - As quais também falamos, não com palavras de sabedoria humana, mas com as que o Espírito Santo ensina, comparando as coisas espirituais com as espirituais.
14 - Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.
15 - Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido.
Mas o alimento sólido é para os adultos, os quais, pelo exercício constante, tornaram-se aptos para discernir tanto o bem quanto o mal. Hebreus 5:14
Quando a mulher viu que a árvore parecia agradável ao paladar, era atraente aos olhos e, além disso, desejável para dela se obter discernimento, tomou do seu fruto, comeu-o e ­o deu a seu marido, que comeu também. Gênesis 3:6

"Não aceite suborno, pois o suborno cega até os que têm discernimento e prejudica a causa do justo. Êxodo 23:8

Deuteronômio 32:28- Porque são gente falta de conselhos, e neles não há entendimento.

Discernimento (migalhas).
O substantivo discernimento quer dizer olhar para dentro do espírito das coisas”. É a capacidade de perceber os motivos. Saber ler as intenções do coração que podem se expressar em atitudes e atos verbais e não verbais. Essa palavra tem a sua origem em Jesus Cristo, sabedoria de Deus. (I Coríntios 1:30 - Mas vós sois dele, em Jesus Cristo, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção).
Uma das manifestações de sabedoria na vida do cristão autêntico é o discernimento. É importante ressaltar que discernimento não combina com julgamento ou juízo temerário. (Que pode conter risco; em que há perigo; arriscado ou perigoso: viajava sempre por temerário caminho).
Viver com discernimento é viver de forma com medida, observadora e com poucas  palavras, pois o homem deve ser sempre pronto para ouvir, tardio para falar e tardio para se irar (Tg 1.19). A falta de discernimento nos faz malabaristas da palavra. Isto significa falar sem pensar e sem pesar as consequências. A prudência é também uma vertente da sabedoria. Então, discernimento e prudência são duas joias do cristão genuíno. Quando estamos verdadeiramente em Cristo Jesus, nós a possuímos.
Todos os dias devemos pedir a Deus capacidade para entender melhor nossa esposa, nossos amigos ajudar educação dos nossos filhos, nossos relacionamentos cristãos e não cristão. Quantas vezes pecamos nos campos do pensamento e do sentimento em função da falta de conhecimento e, como  consequência falta de entendimento.
O Mestre tinha capacidade de discernir. Ele era de poucas palavras. Um observador muito atento.  Ele admirava ver as pessoas e ouvi-las com dedicação. Era com medidas nas palavras. Suas ações eram resultado de dependência do Pai. Ele ensinou que o coração do homem religioso é a sede do engano (Mt 15.19,20). O Senhor nos ensinou a viver uma vida pautada no amor, no perdão, no contentamento, na simplicidade e na  dependência do Pai.
Que dia a dia roguemos a Deus, nosso Pai, uma vida conforme à de Cristo. Que procuremos ser ‘críticos’ e não críticos mal intencionados. Devemos viver a vida de Cristo em nós e não a vida de Adão. anelemos uma vida interior rica em discernimento e prudência. O Senhor Jesus deve ser sempre o nosso exemplo de sabedoria e, como resultado, de discernimento e prudência. Felizes são aqueles que vivem o conteúdo do evangelho. Sejamos cristãos comprometidos com o mesmo pensamento e o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus.


Fonte: ADIBERJ

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