Discernimento
I Corintios
2:12-15
12 - Mas nós
não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que
pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus.
13 - As quais
também falamos, não com palavras de sabedoria humana, mas com as que o Espírito
Santo ensina, comparando as coisas espirituais com as espirituais.
14 - Ora, o
homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem
loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.
15 - Mas o
que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido.
Mas o alimento sólido é para os adultos, os quais,
pelo exercício constante, tornaram-se aptos para discernir tanto o bem quanto o
mal. Hebreus 5:14
Quando a
mulher viu que a árvore parecia agradável ao paladar, era atraente aos olhos e,
além disso, desejável para dela se obter discernimento, tomou do seu fruto,
comeu-o e o deu a seu marido, que comeu também. Gênesis 3:6
"Não aceite suborno, pois o
suborno cega até os que têm discernimento e prejudica a causa do justo. Êxodo
23:8
Deuteronômio 32:28- Porque são gente falta de
conselhos, e neles não há entendimento.
Discernimento (migalhas).
O substantivo discernimento quer dizer “olhar para dentro do espírito
das coisas”. É
a capacidade de perceber os motivos. Saber ler as intenções do coração que
podem se expressar em atitudes e atos verbais e não verbais. Essa palavra tem a sua origem em Jesus Cristo,
sabedoria de Deus. (I Coríntios 1:30 -
Mas vós sois dele, em Jesus Cristo, o qual para nós foi feito por Deus
sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção).
Uma
das manifestações de sabedoria na vida do cristão autêntico é o discernimento.
É importante ressaltar que discernimento não combina com julgamento ou juízo temerário.
(Que
pode conter risco; em que há perigo; arriscado ou perigoso: viajava
sempre por temerário caminho).
Viver com discernimento é viver de forma com medida,
observadora e com poucas palavras, pois o homem deve ser sempre pronto
para ouvir, tardio para falar e tardio para se irar (Tg 1.19). A falta de
discernimento nos faz malabaristas
da palavra. Isto significa falar sem pensar e sem pesar as consequências. A
prudência é também uma vertente da sabedoria. Então, discernimento e prudência
são duas joias do cristão genuíno. Quando estamos verdadeiramente em Cristo
Jesus, nós a possuímos.
Todos os dias devemos pedir a Deus capacidade para entender melhor nossa esposa, nossos amigos ajudar educação dos nossos filhos, nossos
relacionamentos cristãos e não cristão. Quantas vezes
pecamos nos campos do pensamento e do sentimento em função da falta de conhecimento
e, como consequência falta de entendimento.
O Mestre tinha capacidade de discernir. Ele era
de poucas palavras. Um observador muito atento. Ele admirava ver as
pessoas e ouvi-las com dedicação. Era com medidas nas palavras. Suas
ações eram resultado de dependência do Pai. Ele ensinou que o coração do
homem religioso é a sede do engano (Mt 15.19,20). O Senhor nos ensinou a viver uma vida pautada no
amor, no perdão, no contentamento, na simplicidade e na dependência do
Pai.
Que
dia a dia roguemos a Deus, nosso Pai,
uma vida conforme à de Cristo. Que procuremos ser ‘críticos’ e não críticos mal intencionados. Devemos viver a vida
de Cristo em nós e não a vida de Adão. anelemos uma vida interior rica em
discernimento e prudência. O Senhor Jesus deve ser sempre o nosso exemplo de sabedoria
e, como resultado, de discernimento e prudência. Felizes são aqueles que vivem o conteúdo do evangelho. Sejamos
cristãos comprometidos com o mesmo pensamento e o mesmo sentimento que houve em
Cristo Jesus.
Nenhum comentário:
Postar um comentário