domingo, 20 de setembro de 2015

ASSEMBLEIA DE DEUS CASA DE ORAÇÃO RESTAURANDO VIDAS:    O CUMPRIMENTO DESOLADOR                       ...

ASSEMBLEIA DE DEUS CASA DE ORAÇÃO RESTAURANDO VIDAS:
   O CUMPRIMENTO DESOLADOR                       ...
:     O CUMPRIMENTO  DESOLADOR                                                              “Cria em mim um coração puro, ó Deus, e ...

   O CUMPRIMENTO DESOLADOR                                                           


 “Cria em mim um coração puro, ó Deus, e renova dentro de mim um espírito estável.” (Salmos 51.10)

Não recebeu a ajuda de Deus (1 Rs 14:1-20)

Não lemos nas Escrituras que Jeroboão tenha buscado a vontade de Deus, orado buscando discernimento espiritual ou que tenha pedido ao Senhor para fazer dele um homem piedoso. Ele orou pedindo a cura para seu braço e, nessa passagem, pede ao profeta Aias que cure seu filho, o príncipe herdeiro do trono. Fica claro que, para ele, as bênçãos físicas eram mais importantes que as espirituais. Assim como muitos que se dizem cristãos sendo membros negligentes de igrejas, a única hora que Jeroboão quis a ajuda do servo de Deus foi quando estava com problemas.

A esposa fingida (vv. 1-3).

Abias não era mais criança nessa época. O príncipe tinha idade suficiente para receber a aprovação do Senhor (v. 13) e para ser estimado pelo povo, pois os israelitas prantearam sua morte (v. 18). Sem duvida o remanescente piedoso
em Israel depositou suas esperanças no jovem príncipe, mas Deus julgou a família real e os cidadãos apostatas ao tirar o menino daquele poço de imoralidade chamado Israel. "Perece o justo, e não ha quem se impressione com isso; e os homens piedosos são arrebatados sem que alguém considere nesse fato; pois o justo e levado antes que venha o mal" (Is 57:1).  

O orgulho 

O rei queria a ajuda do profeta, mas era orgulhoso demais para admitir o fato ou para encarar Aias. O profeta ainda vivia em Siló (11:29), pois estava idoso e fraco demais para mudar-se para Judá e desejava ser fiel até o final e advertir Jeroboão das consequências de seus pecados. Por acaso, o rei achava que um disfarce enganaria o profeta piedoso, mesmo que já não pudesse enxergar? Em sua cegueira, Aias podia ver mais do que Jeroboão e sua esposa com seus olhos saudáveis.  Os presentes que a rainha levou consigo eram dádivas de um trabalhador comum, não algo que um rei daria a alguém

 O profeta de discernimento (vv. 4-6).

Tirza ficava a pouco mais de 30 quilômetros de Siló, mas o profeta sabia que a mulher estava a caminho antes mesmo de ela chegar à cidade. O profeta idoso sabia quem estava vindo, o motivo de sua vinda e o que deveria dizer a mulher. "A intimidade do Senhor e para os que o temem" (Sl 25:14). "Certamente o Senhor não fará coisa alguma, sem primeiro revelar o seu segredo aos seus servos, os profetas" (Am 3:7). Jeroboão enviou a esposa ate Aias, mas Aias disse à mulher que ele havia sido enviado a ela! Deu-lhe a mensagem que ela deveria transmitir ao marido,
uma mensagem nada boa.

A mensagem reveladora (vv. 7-16).

Em primeiro lugar, o profeta lembrou Jeroboão da graça de Deus no passado (vv. 7- 8a). O Senhor havia escolhido Jeroboão e o havia elevado de líder distrital a governante sobre o reino do Norte. Deus havia arrancado as dez tribos da casa de Davi entregando-as a Jeroboão. Em seguida, porém, Aias revelou os pecados de Jeroboão no presente (vv. 8b-9). Ao contrario de Davi, cujo coração foi inteiramente consagrado ao Senhor, Jeroboão fez mais mal do que Saul, Davi e Salomão juntos. Deixou o Deus verdadeiro de Israel e confeccionou falsos deuses, permitindo, depois, que o povo das dez tribos os adorasse. Organizou uma religião forjada, provocou a ira do Senhor e se recusou a ouvir os profetas enviados para adverti-lo.

Isso levou Aías a falar da revelação do futuro de Jeroboão (vv. 10-16).  

Para começar, ao contrario do rei Davi, Jeroboão não estabeleceria uma dinastia, ainda que Deus tivesse prometido abençoa-lo com uma "casa estável" se ele obedecesse ao Senhor (1 1 :38 ). Todos os descendentes do sexo masculino da família de Jeroboão seriam exterminados; o Senhor faria uma "limpeza" na família de Jeroboão e eliminaria todos os possíveis herdeiros, da mesma forma que os servos removiam o esterco de uma casa (Deus não tinha muita consideração pelos filhos do rei!). Pior do que isso, porém, nenhum deles, exceto Abias, o príncipe herdeiro enfermo, teria um enterro decente e honroso. Os cachorros carniceiros da cidade e as aves de rapina dos campos devorariam os corpos desses filhos, que permaneceriam para sempre insepultos, uma terrível humilhação para qualquer israelita. Em seguida, Aias tratou do assunto em questão: o futuro do príncipe herdeiro enfermo. Abias morreria, teria um enterro digno e seria pranteado pelo povo. O único filho do rei Jeroboão que poderia reinar com justiça lhe seria tirado, não por ser perverso, mas por ser bom e' Deus desejar poupa-lo do sofrimento que se encontrava pela frente para o reino (Is 57:1). Ao olhar para o futuro (v. 14), Aias viu Nadabe, filho e herdeiro de Jeroboão, reinando por dois anos e depois sendo assassinado por Baasa, um homem da tribo de Issacar (1 5:25-31). Baasa não apenas mataria Nadabe, mas também exterminaria a família de Jeroboão, cumprindo, assim, a profecia de Aias (15:29). Então, o profeta cego vislumbrou um futuro ainda mais distante (vv. 15, 16) e viu o reino todo de Israel derrotado pelo exército inimigo (Assíria), arrancado de sua terra e disperso entre as nações, o que ocorreu em 722 a.C. O reino de Israel possuía um novo sistema religioso, mas ainda estava sob a aliança do Senhor (Lv 26; Dt 28 - 30). Essa aliança advertia os israelitas de que sua desobediência a lei de Deus redundaria em derrota militar e em dispersão nacional (Dt 28:25, 26, 49-52; Lv 26:17, 25, 33-39; ver também Dt 7:5 e 12:3, 4). Qual seria a causa de tão terrível julgamento? Israel seria julgado "por causa dos pecados que Jeroboão cometeu e pelos que fez Israel cometer" (v. 16). Assim como Davi foi o parâmetro de Deus para medir os reis bons, Jeroboão foi o exemplo de Deus para o que houve de pior entre os reis maus. Ver 1 Reis 15:34; 16:2, 3, 7, 19, 26, 31; 22:52; 2 Reis 3:3; 9:9; 10:29, 31; 13:2, 6, 11; 14:24; 15:9, 18, 24
28; 17:21, 22.

O cumprimento desolador (vv. 17-20).

Ao que parece, além do palácio de Siquem, Jeroboão possuía outro palácio em Tirza, e é bem possível que essa residência real ficasse nas  proximidades da cidade. Aias havia dito a esposa de Jeroboão que a criança morreria assim que ela entrasse na cidade (v. 12), mas o versículo 17 da a entender que ele morreu quando ela pisou no  entrada da porta. De fato, todo o Israel pranteou a. morte desse filho e lhe deu um funeral digno de um príncipe herdeiro.

Conclusão

A mão do rei havia sido curada, seu altar havia sido destruído (13:1-16) e, agora, seu filho havia morrido. Em breve, seu exercito seria derrotado pelo rei de Judá, também chamado Abias (2 Cr 13). Quantas vezes Deus precisaria adverti-lo antes de Jeroboão se arrepender? Ninguém era capaz de pecar como Jeroboão, filho de Nebate. Durante os vinte e dois anos em que reinou sobre Israel, levou a família e a nação a ruína. Jeroboão morreu e foi sucedido por seu filho, Nadabe, que, por sua vez, foi assassinado. Um dia, não haveria mais descendente masculino algum do rei Jeroboão, como também não seria mais possível identificar as dez tribos de Israel. "Decerto estremeço por meu país quando reflito que Deus é justo e que sua justiça não pode dormir para sempre...". Thomas Jefferson escreveu essas palavras em 1781, mas são igualmente validas para os nossos dias.



Fonte: Comentário bíblico Antigo Testamento - Warren W. Wiersbe – Vo.l II

sábado, 19 de setembro de 2015

ASSEMBLEIA DE DEUS CASA DE ORAÇÃO Semeando a Palavra de Deus: DiscernimentoI Corintios2:12-1512 - Mas nósnão re...

ASSEMBLEIA DE DEUS CASA DE ORAÇÃO Semeando a Palavra de Deus: Discernimento
I Corintios2:12-1512 - Mas nósnão re...
: Discernimento I Corintios 2:12-15 12 - Mas nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que pudésse...
Discernimento

I Corintios 2:12-15
12 - Mas nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus.
13 - As quais também falamos, não com palavras de sabedoria humana, mas com as que o Espírito Santo ensina, comparando as coisas espirituais com as espirituais.
14 - Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.
15 - Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido.
Mas o alimento sólido é para os adultos, os quais, pelo exercício constante, tornaram-se aptos para discernir tanto o bem quanto o mal. Hebreus 5:14
Quando a mulher viu que a árvore parecia agradável ao paladar, era atraente aos olhos e, além disso, desejável para dela se obter discernimento, tomou do seu fruto, comeu-o e ­o deu a seu marido, que comeu também. Gênesis 3:6

"Não aceite suborno, pois o suborno cega até os que têm discernimento e prejudica a causa do justo. Êxodo 23:8

Deuteronômio 32:28- Porque são gente falta de conselhos, e neles não há entendimento.

Discernimento (migalhas).
O substantivo discernimento quer dizer olhar para dentro do espírito das coisas”. É a capacidade de perceber os motivos. Saber ler as intenções do coração que podem se expressar em atitudes e atos verbais e não verbais. Essa palavra tem a sua origem em Jesus Cristo, sabedoria de Deus. (I Coríntios 1:30 - Mas vós sois dele, em Jesus Cristo, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção).
Uma das manifestações de sabedoria na vida do cristão autêntico é o discernimento. É importante ressaltar que discernimento não combina com julgamento ou juízo temerário. (Que pode conter risco; em que há perigo; arriscado ou perigoso: viajava sempre por temerário caminho).
Viver com discernimento é viver de forma com medida, observadora e com poucas  palavras, pois o homem deve ser sempre pronto para ouvir, tardio para falar e tardio para se irar (Tg 1.19). A falta de discernimento nos faz malabaristas da palavra. Isto significa falar sem pensar e sem pesar as consequências. A prudência é também uma vertente da sabedoria. Então, discernimento e prudência são duas joias do cristão genuíno. Quando estamos verdadeiramente em Cristo Jesus, nós a possuímos.
Todos os dias devemos pedir a Deus capacidade para entender melhor nossa esposa, nossos amigos ajudar educação dos nossos filhos, nossos relacionamentos cristãos e não cristão. Quantas vezes pecamos nos campos do pensamento e do sentimento em função da falta de conhecimento e, como  consequência falta de entendimento.
O Mestre tinha capacidade de discernir. Ele era de poucas palavras. Um observador muito atento.  Ele admirava ver as pessoas e ouvi-las com dedicação. Era com medidas nas palavras. Suas ações eram resultado de dependência do Pai. Ele ensinou que o coração do homem religioso é a sede do engano (Mt 15.19,20). O Senhor nos ensinou a viver uma vida pautada no amor, no perdão, no contentamento, na simplicidade e na  dependência do Pai.
Que dia a dia roguemos a Deus, nosso Pai, uma vida conforme à de Cristo. Que procuremos ser ‘críticos’ e não críticos mal intencionados. Devemos viver a vida de Cristo em nós e não a vida de Adão. anelemos uma vida interior rica em discernimento e prudência. O Senhor Jesus deve ser sempre o nosso exemplo de sabedoria e, como resultado, de discernimento e prudência. Felizes são aqueles que vivem o conteúdo do evangelho. Sejamos cristãos comprometidos com o mesmo pensamento e o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus.


Fonte: ADIBERJ